domingo, 23 de janeiro de 2011

Parque Moinhos de Vento em Porto Alegre RGS

LOCALIZAÇÃO

É contornado pelas ruas 24 de Outubro, Mostardeiro, Comendador Caminha, Quintino Bocaiúva e cortado pela Av. Goethe. Fica localizado no Bairro Moinhos de Vento

INFORMAÇÕES GERAIS

O Parcão, como também é conhecido pelos porto-alegrenses, foi oficialmente criado em 1972, possui 115 mil metros quadrados e localiza-se no sofisticado bairro que leva o mesmo nome.

O topônimo "moinhos de vento" lhe foi atribuído em virtude da existência, em sua área, de moinhos que transformavam o trigo em farinha. O Rio Grande do Sul foi o maior produtor de trigo no Brasil no final do século XVIII e na segunda década do século XIX.

Um fator positivo para o desenvolvimento do bairro foi a abertura do Prado Independência (hipódromo) em 1894. Sua remoção para o bairro Cristal, em 1957, propiciou a implantação do Parque Moinhos de Vento.

Hoje, centenas de pessoas são atraídas ao local para a prática do cooper, em contato direto com a natureza ou nas pistas de 400, 650 e 1.100 metros. A infra-estrutura esportiva oferece, ainda, campo de futebol, quadras de tênis, cancha de bocha, aparelhos de ginástica, pista de patinação, quadras polivalentes e mesa de ping-pong.

A sede administrativa, uma réplica de moinho, é cercada por um largo artificial e uma mini-cascata possibilita a vida aquática para a fauna composta por tartarugas, gansos, marrecos e peixes.

O Parque também conta com playground e com a Biblioteca Ecológica Infantil Maria Dinorah, que possui cerca de mil livros (inclusive com títulos em braile). A Biblioteca promove recreação aberta por jogos educativos, oficinas de artes plásticas e programação cultural.


HORÁRIOS

Biblioteca Ecológica Infantil
De terças a sextas-feiras, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00.
Parque Moinhos de Vento


sábado, 22 de janeiro de 2011

Mário Quintana - Cultura também é importante....

 
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Biografia Mário Quintana

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista. É considerado um dos maiores poetas brasileiros do século 20.

Mario de Miranda Quintana nasceu prematuramente na noite de 30 de julho de 1906, na cidade de Alegrete, situada na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Seus pais, o farmacêutico Celso de Oliveira Quintana e Virgínia de Miranda Quintana, ensinaram ao poeta aquilo que seria uma de suas maiores formas de expressão - a escrita. Coincidentemente, isso ocorreu pelas páginas do jornal Correio do Povo, onde, no futuro, trabalharia por muitos anos de sua vida.

O poeta também inicia na infância o aprendizado da língua francesa, idioma muito usado em sua casa. Em 1915 ainda estuda em Alegrete e conclui o curso primário, na escola do português Antônio Cabral Beirão. Aos 13 anos, em 1919, vai estudar em regime de internato no Colégio Militar de Porto Alegre. É quando começa a traçar suas primeiras linhas e publica seus primeiros trabalhos na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária dos Alunos do Colégio Militar.

Cinco anos depois sai da escola e vai trabalhar como caixeiro (atendente) na Livraria do Globo, contrariando seu pai, que queria o filho doutor. Mas Mario permanece por lá nos três meses seguintes. Aos 17 anos publica um soneto em jornal de Alegrete, com o pseudônimo JB. O poema era tão bom que seu Celso queria contar que era pai do poeta. Mas quem era JB? Mario, então, não perde a chance de lembrar ao pai que ele não gostava de poesia e se diverte com isso.

Em 1925 retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de propriedade de seu pai. Nos dois anos seguintes a tristeza marca a vida do jovem Mario: a perda dos pais. Primeiro sua mãe, em 1926, e no ano seguinte, seu pai. Mas a alegria também não estava ausente e se mostra na premiação do concurso de contos do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre com A Sétima Passagem e na publicação de um de seus poemas na revista carioca Para Todos, de Alvaro Moreyra.

Corre o ano de 1929 e Mario já está com 23 anos quando vai para a redação do jornal O Estado do Rio Grande traduzir telegramas e redigir uma seção chamada O Jornal dos Jornais. O veículo era comandado por Raul Pilla, mais tarde considerado por Quintana como seu melhor patrão.

A Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus versos em 1930, ano em que eclode o movimento liderado por Getúlio Vargas e O Estado do Rio Grande é fechado. Quintana parte para o Rio de Janeiro e torna-se voluntário do 7º Batalhão de Caçadores de Porto Alegre. Seis meses depois retorna à capital gaúcha e reinicia seu trabalho na redação de O Estado do Rio Grande.

Em 1934 a Editora Globo lança a primeira tradução de Mario. Trata-se de uma obra de Giovanni Papini, intitulada Palavras e Sangue. A partir daí, segue-se uma série de obras francesas traduzidas para a Editora Globo. O poeta é responsável pelas primeiras traduções no Brasil de obras de autores do quilate de Voltaire, Virginia Woolf, Charles Morgan, Marcel Proust, entre outros.

Dois anos depois ele decide deixar a Editora Globo e transferir-se para a Livraria do Globo, onde vai trabalhar com Erico Verissimo, que lembra de Quintana justamente pela fluência na língua francesa. É por esta época que seus textos publicados na revista Ibirapuitan chegam ao conhecimento de Monteiro Lobato, que pede ao poeta gaúcho uma nova obra. Quintana escreve, então, Espelho Mágico, que só é publicado em 1951, com prefácio de Lobato.

Na década de 40, Quintana é alvo de elogios dos maiores intelectuais da época e recebe uma indicação para a Academia Brasileira de Letras, que nunca se concretizou. Sobre isso ele compõe, com seu afamado bom humor, o conhecido Poeminha do Contra.

Como colaborador permanente do Correio do Povo, Mario Quintana publica semanalmente Do Caderno H, que, conforme ele mesmo, se chamava assim, porque era feito na última hora, na hora “H”. A publicação dura, com breves interrupções, até 1984. É desta época também o lançamento de A Rua dos Cataventos, que passa a ser utilizado como livro escolar.

Em agosto de 1966 o poeta é homenageado na Academia Brasileira de Letras pelos ilustres Manuel Bandeira e Augusto Meyer. Neste mesmo ano sua obra Antologia Poética recebe o Prêmio Fernando Chinaglia de melhor livro do ano. No ano seguinte, vem o título de Cidadão Honorário de Porto Alegre. Esta homenagem, concedida em 1967, e uma placa de bronze eternizada na praça principal de sua terra natal, Alegrete, no ano seguinte, sempre eram citadas por Mario como motivo de orgulho. Nove anos depois, recebe a maior condecoração que o Governo do Rio Grande do Sul concede a pessoas que se destacam: a medalha Negrinho do Pastoreio.

A década de 80 traz diversas honrarias ao poeta. Primeiro veio o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Mais tarde, em 1981, a reverência veio pela Câmara de Indústria, Comércio, Agropecuária e Serviços de Passo Fundo, durante a Jornada de Literatura Sul-rio-grandense, de Passo Fundo.

Em 1982, outra importante homenagem distingue o poeta. É o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Oito anos depois, outras duas universidades, a Unicamp, de Campinas (SP), e a Universidade Federal do Rio de Janeiro concedem o mesmo tipo de honraria a Mario Quintana. Mas talvez a mais importante tenha vindo em 1983, quando o Hotel Majestic, onde o poeta morou de 1968 a 1980, passa a chamar-se Casa de Cultura Mario Quintana. A proposta do então deputado Ruy Carlos Ostermann obteve a aprovação unânime da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Ao comemorar os 80 anos de Mario Quintana, em 1986, a Editora Globo lança a coletânea 80 Anos de Poesia. Três anos depois, ele é eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, pela Academia Nilopolitana de Letras, Centro de Memórias e Dados de Nilópolis e pelo jornal carioca A Voz. Em 1992, A Rua dos Cataventos tem uma edição comemorativa aos 50 anos de sua primeira publicação, patrocinada pela Ufrgs. E, mesmo com toda a proverbial timidez, as homenagens ao poeta não cessam até e depois de sua morte, aos 88 anos, em 5 de maio de 1994.

Bibliografia:



- A Rua dos Cata-ventos (1940)
- Canções (1946)
- Sapato Florido (1948)
- O Batalhão de Letras (1948)
- O Aprendiz de Feiticeiro (1950)
- Espelho Mágico (1951)
- Inéditos e Esparsos (1953)
- Poesias (1962)
- Antologia Poética (1966)
- Pé de Pilão (1968) - literatura infanto-juvenil
- Caderno H (1973)
- Apontamentos de História Sobrenatural (1976)
- Quintanares (1976) - edição especial para a MPM Propaganda.
- A Vaca e o Hipogrifo (1977)
- Prosa e Verso (1978)
- Na Volta da Esquina (1979)
- Esconderijos do Tempo (1980)
- Nova Antologia Poética (1981)
- Mario Quintana (1982)
- Lili Inventa o Mundo (1983)
- Os melhores poemas de Mario Quintana (1983)
- Nariz de Vidro (1984)
- O Sapato Amarelo (1984) - literatura infanto-juvenil
- Primavera cruza o rio (1985)
- Oitenta anos de poesia (1986)
- Baú de espantos ((1986)
- Da Preguiça como Método de Trabalho (1987)
- Preparativos de Viagem (1987)
- Porta Giratória (1988)
- A Cor do Invisível (1989)
- Antologia poética de Mario Quintana (1989)
- Velório sem Defunto (1990)
- A Rua dos Cata-ventos (1992) - reedição para os 50 anos da 1a. publicação.
- Sapato Furado (1994)
- Mario Quintana - Poesia completa (2005)
- Quintana de bolso (2006)

No exterior:

- Em espanhol:
- Objetos Perdidos y Otros Poemas (1979) - Buenos Aires - Argentina.
- Mario Quintana. Poemas (1984) - Lima, Peru.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Turismo em Porto Alegre....

 Vista aérea da Ponte do Guaíba.
Mais uma visão aérea de Porto Alegre.
 Ponto Turístico - Usina do Gasometro Centro Porto Alegre\RS
Aqui temos o Mercado Público que fica no Coração da Nossa Capital.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Um Passeio no Parque Marinha.......

 Aqui podemos conhecer o Aeroporto Salgado Filho de Porto Alegre à noite.
Um dos Parques de Porto Alegre, aqui temos O Parque Marinha do Brasil.
Uma homenagem á Plácido de Castro.

Mais um ponto do Parque Marinha do Brasil onde as pessoas se encontram para trocar ideias.
Aqui, no mesmo Parque um cão nadando no lago.

domingo, 9 de janeiro de 2011

CONHECENDO PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL



Fotos de Ana Fraga




Os turistas podem passear de barco e conhecer as Ilhas à beira do Gauíba. Lá podemos ver um pequeno barco à vela.

 Centro de Porto Alegre

Parque da Redenção, onde os gaúchos se encontram para tomar chimarrão, uma bebida típica da qui do Sul, há crianças e adultos que visitam este Parque.
 Vista da Entrada de Porto Alegre, foto retirada da passarela do Aeroporto da Capital Gaúcha.
Aqui temos uma visão entre os troncos de uma árvore que nos mostra o Barco de Passeio ancorado no Guaíba. Porto Alegre - RGS

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A VIDA DEVE SER VIVIDA NA SUA PLENITUDE, A NATUREZA FALA MAIS ALTO

 Fotos de Ana Fraga



Parque da Redenção - Porto Alegre\RS
 Vista do alto da Usina do Gasometro na Centro de Porto Alegre\RS
 Ipanema, uma praia de agua doce - própria para o banho, um bairro de Porto Alegre\RS
O lago da Redenção, os patos se divertem para aliviar o calor do nosso verão. Porto Alegre\RS

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

DIA 6 DE JANEIRO - DIA DE REIS

A "Cantiga de Reses" é uma tradição comemorativa da visita dos reis Magos quando do nascimento do Menino Jesus.
Frase contida no livro - Tirando Reses no Natal Pampeano de J. C. Paixão Côrtes - editado no ano 2000.
                                                                   Foto Ana Fraga
 Presépio montado no Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre Vista do alto.
                                                                                                                                         Foto Ana Fraga
 Aqui podemos observar o Menino Jesus.                                                             Foto Ana Fraga
Vamos cultuar nossas tradições e dar mais importância a cultura rio-grandense e comemorar o Natal Pampeano. Aqui montamos "o Presépio".

Hoje dia de Reis - 6 de janeiro é o dia que desmontamos o presépio para o próximo ano.

VAMOS PRESERVAR E FESTEJAR O NATAL GAÚCHO......

Pesquisa de J. C. Paixão Côrtes.